O brincar é parte fundamental do crescimento de uma criança. A experiência do lúdico e dos desafios saudáveis do brincar ao ar livre favorece o desenvolvimento integral dos pequenos.

Há algum tempo o cinema tem se preocupado em traduzir este olhar e construir por meio de roteiros e imagens um dos momentos mais importantes do ser humano: a infância. São as experiências desta fase que formam o ser humano e todo seu sistema cognitivo, dimensões físicas, sociais, culturais e afetivas.

Inspirados pelo Dia de Aprender Brincando, que acontece no dia 18 de maio 2017 em todo o território nacional, e que faz parte de um projeto global que incentiva o brincar livremente das crianças, separamos uma lista de 5 filmes que mostram como o brincar e o lúdico são partes fundamentais da formação de meninos e meninas.

 

#1. Tarja Branca (Cacau Rhoden, Brasil,2014)
Classificação indicativa: livre

A partir dos depoimentos de adultos de gerações, origens e profissões diferentes, o documentário discorre sobre a pluralidade do ato de brincar, e como o homem pode se relacionar com a criança que mora dentro dele. Por meio de reflexões, o filme mostra as diferentes formas de como a brincadeira, ação tão primordial à natureza humana, pode estar interligada com o comportamento do homem contemporâneo e seu “espírito lúdico”.

 

#2. Território do Brincar (David Reeks, Renata Meirelles, Brasil, 2015)
Classificação indicativa: livre

O longa tem como propósito sustentar uma narrativa do brincar infantil. Ao longo de vinte e um meses, diversas crianças e seus trejeitos, das variadas realidades do Brasil, foram representadas. O filme faz parte de um projeto de pesquisa, registro e divulgação.

#3. O menino e o mundo (Alê Abreu, Brasil, 2014)
Classificação indicativa: livre

Um menino mora com os pais em uma pequena cidade do campo. Diante da falta de trabalho, um dia, ele vê o pai partindo para a cidade grande. Os dias que se seguem são tristes e de memórias confusas para o garoto. Até que então ele faz as malas, pega o trem e vai descobrir o novo mundo em que seu pai mora. Para a sua surpresa, a criança encontra uma sociedade marcada pela pobreza, exploração de trabalhadores e falta de perspectivas. O olhar de uma criança que percebe o quão o mundo está necessitado de leveza e de garantias, em especial atenção às crianças.

 

#4. Jonas e o circo sem lona (Paula Gomes, Brasil, 2017)
Classificação indicativa: livre

Jonas é filho e neto de artistas de circo. O garoto tem seu próprio circo improvisado, frequentado pelos moradores do pobre bairro onde vive, na Bahia. É ele quem coordena os números, prepara os figurinos, a música e controla os ingressos. Jonas pretende abandonar a escola para se juntar ao tio e viver num circo itinerante, mas a mãe prefere que ele permaneça na escola. Entre sonhos e responsabilidades, o lúdico das artes circenses mostram caminhos possíveis para o garoto.

#5 O Balão vermelho (Albert Lamorisse, França, 1956)
Classificação indicativa: livre

Na Paris dos anos 50, Pascal (Pascal Lamorisse), um jovem menino francês, encontra um grande balão vermelho atado a um poste de luz e decide desamarrá-lo. Inicia-se uma forte ligação entre o garoto e o balão, que passeiam e brincam juntos pelas ruas da cidade. Eles fogem de um grupo de meninos da idade de Pascal que querem destruir o objeto.

Lamorisse fez um filme sobre a leveza, onde a dimensão poética ainda é capaz de atingir uma geração que não conhece a liberdade de andar livremente pelas ruas das cidades. Albert Lamorisse era um apaixonado por atividades ao ar livre.

https://www.youtube.com/watch?v=zAN7AqfZz_s