Escolas criam estratégias para que bebês brinquem na cidade

31st March 2017

Há uma série de iniciativas que buscam garantir às crianças e adolescentes o direito à cidade. Dos cortejos pelas ruas, passando pelas aulas públicas, professores de diferentes cidades do Brasil têm usado a criatividade – e a coragem! – para envolver escolas e territórios, levando a aprendizagem para além da sala de aula. Mas uma dúvida sempre surge: e os bebês? Como as creches podem incluí-los nessa ousada equação? Como fazer isso com segurança e de forma divertida?

Duas propostas, bem semelhantes, chamaram a atenção nos últimos anos por desafiarem a noção de que os bebês não podem circular pelas ruas enquanto estão na escola, uma em Itajaí (SC) e outra em São Paulo (SP). Ambas estão conectadas pela vontade de ampliar as interações dos bebês com suas comunidades, fazendo-os circular pelo território. Veja abaixo:

Itajaí

Caixas de feira, rodas e tinta. Foi esse o material necessário para que duas professoras de Guabiruba, no Vale do Itajaí (SC), estendessem a sala de aula para toda a cidade. Com o apoio de alguns conhecidos e um toque de invenção e criatividade, elas desenvolveram um carrinho que transporta os bebês da Escola Municipal Professora Edite Bozano Alves de Souza pelo bairro.

Professora leva bebês para aprender na cidade.

Localizada na comunidade rural de Aymoré, a escola busca diversificar as atividades pedagógicas, incluindo saídas para o território no seu currículo. Com uma jornada integral para ser cumprida, as professoras Carolina Kistner e Fabiula Boos Oliota logo perceberam a importância de ampliar as oportunidades educativas para além dos muros da escola.

Ao site G1, elas declaram que “a creche não é só um local em que os pais deixam as crianças para trabalhar, mas um espaço de aprendizagem e de muito amor”. Além de transformar o processo de aprendizagem, as professoras envolvidas com a iniciativa relatam que é visível o impacto da presença dos bebês nas ruas. “Muita gente não resiste à fofura desses passageiros e até faz fotos.”

São Paulo

Em São Paulo, por volta do ano de 2003, a arquiteta e urbanista, Beatriz Goulart, especializada em ambientes escolares, já havia projetado algo semelhante para ser usado nos Centros de Educação Unificados (CEUs) do município. Dentre as unidades que adotaram a proposta está o CEU Butantã. Na imagem, é possível ver os bebês circulando pela unidade com as professoras.

Experiência similar já aconteceu no CEU Butantã

 Se a sua escola desenvolveu uma estratégias parecida ou outra completamente nova, envie para gente sua sugestão de pauta. Contribua para o movimento global de brincar e aprender fora da sala de aula!

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